top of page

Títulos Públicos x Títulos Privados

A renda fixa possui diversos tipos de aplicações, porém com características similares. Ela atende desde investidores mais conservadores até os mais arrojados.

Nesse sentido, é possível classificar os títulos de renda fixa em:

  • Títulos públicos;

  • Títulos privados.

Títulos Públicos

O Tesouro Nacional é o responsável por lançar um programa que ganhou muita popularidade nos últimos anos, o Tesouro Direto. Ele é tão seguro quanto a poupança, afinal, o governo é o emissor desse tipo de título, então os recursos captados com a venda são destinados ao governo para financiar projetos públicos. Existem diversas opções de títulos no Tesouro Direto onde o investidor poderá escolher o prazo de sua aplicação de acordo com seus objetivos. É possível, ainda, vender os títulos do Tesouro antes do prazo, porém com rendimentos que podem ser inferiores ao esperado. A principal diferença entre os títulos públicos é que eles ocorrem basicamente em função da rentabilidade e prazo de resgate.


Existem cinco títulos diferentes disponibilizados pelo governo:

  • Tesouro Selic: é um título que oferece liquidez diária, sendo possível resgatar o título a qualquer momento. Essa remuneração está atrelada à taxa de juros básica da economia (taxa Selic), então quanto maior a taxa Selic, mais alta a rentabilidade.

  • Tesouro Prefixado: no tesouro prefixado a taxa de rentabilidade é determinada no momento da contratação do título. Então, se ficar com o título até o final do período combinado, irá receber o que foi definido na contratação. É o investimento ideal para quem deseja saber exatamente o valor que irá receber no final da aplicação.

  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: semelhante ao tesouro prefixado, no Tesouro Prefixado com Juros Semestrais o investidor sabe exatamente qual a rentabilidade que ele vai ganhar, a diferença fica por conta da forma como o investidor recebe essa rentabilidade. No caso do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, a rentabilidade é adiantada, não precisa esperar até o vencimento para receber. É um excelente título para quem quer garantir uma renda extra semestral.

  • Tesouro IPCA+: este título pode ser classificado como um título híbrido. Isso significa que ele paga uma taxa de juros fixa mais o IPCA do momento do resgate. Ele costuma ser usado por quem quer proteger seu dinheiro contra a inflação e ainda receber juros.

  • Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais: este título é semelhante ao Tesouro IPCA+. A diferença também fica por conta da rentabilidade, sendo paga a cada seis meses. É mais uma opção para quem quer receber uma renda semestral, com a vantagem de ser corrigido pela inflação.

Títulos privados

  • O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos investimentos mais populares da renda fixa. Nele o investidor empresta dinheiro para o banco e em troca disso recebe juros pela aplicação em um determinado período. Assim como a maioria dos investimentos em renda fixa, os CDBs também têm garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Então o investidor pode contar com mais segurança na hora de aplicar seu patrimônio.

  • A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são semelhantes ao CDB. Esses títulos ajudam a financiar os bancos, só que agora de modo a alimentar o crédito imobiliário e o agronegócio. Assim como o CDB, a LCI e a LCA também contam com a segurança do FGC. E elas têm a vantagem adicional, de não sofrerem a incidência de IR. Porém, a remuneração desse tipo de título costuma ser um pouco inferior aos demais títulos, mas considerando que o imposto de renda não é descontado, pode ser uma boa opção para o investidor.

  • A debênture é um instrumento de captação de recursos usado pelas empresas para o financiamento de seus projetos. Em geral, as empresas emitem estes títulos como alternativa ao financiamento bancário e dos acionistas. Ao contrário das aplicações bancárias, esta aplicação não possui garantia do FGC. Com relação à tributação, em geral, sofrem incidência de IR, mas existem categorias especiais, como as debêntures incentivadas, em que o investidor não precisa pagar o Imposto de Renda.

  • A Letra de Câmbio (LC) é muito semelhante ao CDB, mas a principal diferença entre elas é que a LC não é emitida por bancos e sim por financeiras. A rentabilidade também é semelhante ao CDB e geralmente você encontrará títulos pós-fixados e híbridos no mercado. As LC prefixadas também são emitidas, porém, em quantidade muito inferior aos dois tipos citados acima. Além disso, ela conta com a segurança do FGC, o que é uma tranquilidade a mais para o investidor. Por fim, estes títulos também estão sujeitos a tributação regressiva do IR, assim como a maioria dos títulos de renda fixa.

  • Certificados de Recebíveis Imobiliário (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA): assim como na LCI e LCA, os recursos captados por esses títulos são destinados para o setor imobiliário e de agronegócios. Porém, o CRI e o CRA não contam com garantia do FGC e geralmente pagam uma rentabilidade pós fixada ou híbrida. Também não sofrem incidência de Imposto de Renda e são muito pouco encontrados no mercado.


Curtiu esse texto?


Para mais conteúdos como esse, acompanhe nossas publicações aqui no site e no nosso Instagram @bullfinanceufes.




留言


Post: Blog2 Post
  • Instagram

©2019 - 2022 por Bull Finance.

Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page