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Um breve relato de um investidor iniciante



Estamos vivendo um momento onde tudo se escala rapidamente, em outras palavras, dizemos que tudo vira "modinha''. Um influencer aparece usando um produto, em seguida milhares de comentários, positivos ou negativos, inundam a internet. Também podemos pensar em vários outros exemplos como na indústria do cinema e jogos eletrônicos que, sempre após um lançamento, sofrem bombardeios de críticas e análises no twitter. Com dinheiro não é diferente. Na minha visão, o tema mercado financeiro se tornou mais uma dessas ditas modinhas, já que a cada dia aparecem diversos veículos de informação tentando abocanhar uma fatia do público que esse tema atrai, resultando em uma maior dificuldade na busca por informações confiáveis. Portanto, parei para refletir com vocês hoje sobre minha entrada nesse vasto universo do mercado financeiro, considerando as dificuldades e inseguranças que senti em cada decisão tomada.


Para começar, vamos deixar claro, nunca fui de economizar dinheiro e meus pais sempre me influenciaram, desde pequeno, a mexer com questões financeiras, ainda que nenhum deles tenha o hábito de investir até hoje (coisa que estou tentando mudar, kkk). Em 2018 começa a minha tentativa de entender o que era o mercado financeiro que tantas pessoas estavam falando. Bem, eu descobri, porém, como saber se o que você está lendo é realmente confiável?

A quantidade de coisas disponíveis para ler, assistir e ouvir faz qualquer pessoa ter uma overdose de informações. Naquela época, eu não sabia ao certo, onde, ou melhor, quem procurar. Enfim, mesmo que pareça clichê, a primeira dica que posso lhe dar é: sempre questione tudo, pois assim você treinará seu senso crítico para julgar a veracidade do que você vê, não só na internet, como em qualquer outra fonte de conhecimento.


Selic, ações, FIIs, Ibovespa e outros inúmeros termos me pareciam de difícil entendimento até que encontrei por acaso o canal do primo rico. O conhecimento transmitido pelo Thiago Nigro me fascinava e foi nesse momento que tive um vislumbre de todas as possibilidades para aumentar meu pequeno patrimônio.

Nesse momento estava motivado a começar a investir, porém, algo me impedia de dar o primeiro passo, o imposto de renda. Portanto, caro amigo que está lendo, faça uma reflexão sobre a seguinte frase dita várias vezes por Arya Stark em Game of Thrones, “O medo fere mais profundamente que as espadas”, caso você compreenda o sentido dessa frase terá entendido a segunda dica. É provável ainda que minha insegurança em fazer o imposto de renda me fez perder algumas oportunidades e quem sabe até chances de multiplicar meu capital. Pois é, nunca saberemos.


Um tempinho depois eu estava maratonando todos os vídeos da Nathalia Arcudi sobre IRPF para tomar coragem. Após aprender a fazer uma declaração de imposto de renda coloquei um pouco de dinheiro no tesouro Selic, não muito, afinal como diz Warren Buffett, “nunca teste a profundidade do rio com os dois pés”.

E, finalmente, chegamos ao caótico início de 2020. Sim, o cenário global era extremamente caótico, porém fique tranquilo meu caro leitor, vou contextualizar para você compreender tudo perfeitamente. Havia ocorrido a explosão da pandemia, o medo já tinha dominado o mercado financeiro desde janeiro, afinal a bolsa de valores sofre de ansiedade e não espera o fato acontecer para mostrar efeitos. No meio disso tudo, estava um jovem indeciso pensando se tiraria o dinheiro da poupança e colocaria tudo em ações ou seguiria sua vida normalmente sem mexer no dinheiro. Surgiam pessoas desesperadas por todo lado, falando que a bolsa já era, que tinha que vender tudo e isto ocasionou o chamado circuit breaking, um mecanismo de segurança criado pela B3 que consiste em pausar todas as negociações da bolsa de valores quando o índice IBOVESPA bate 10% de desvalorização e quando eu vi isso percebi a oportunidade, estava tudo custando muito menos do que realmente valia.

E aí vai a terceira dica, esteja sempre preparado para não perder as boas oportunidades que a vida lhe dá. A partir desse momento nunca mais parei de comprar ativos dos mais diversos como ações, títulos públicos e principalmente meus queridos fundos imobiliários.


Enfim, olhando para minha pequena jornada nesse vasto mundo dos investimentos, percebo que a maior lição, além dos clichês de disciplina e constância, é continuar estudando, questionando tudo que lhe é dito. Embora breve, espero que este relato proporcione para você alguma visão útil ao longo da sua jornada pessoal para iniciar no mercado financeiro.


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