Existem 180 moedas físicas no mundo, que circulam em 193 países. Dentre elas, as principais são a libra esterlina (Reino Unido), euro (países da zona do Euro), iene (Japão), yuan (China), e o mais utilizado, o dólar americano (Estados Unidos). Mas então você se pergunta, o que determina o valor de uma moeda?
Antigamente, o valor da moeda era medido pela quantidade de ouro que o país possui, ou seja, o lastro. Você já deve ter ouvido falar que o dólar não tem lastro desde 1970, quando o vínculo com o ouro foi cortado e o que valia era a confiança na moeda garantida pelo Banco Central dos Estados Unidos. Hoje em dia, não se usa mais esse sistema, sendo o valor da moeda a quantidade de riqueza tem o país.
Porque as moedas que são mais valorizadas não são necessariamente as principais?
Bom, a força de cada moeda está atrelada ao país que ela está inserida. Se o país é uma potência mundial, significa uma maior estabilidade no seu mercado, e, consequentemente, mais estabilidade nas transações econômicas. Isso incentiva investidores a apostarem nesses países em momentos de incertezas, pois, assim, eles têm mais garantia de manter seu dinheiro. Isso também pode explicar o porquê do dólar não ser a moeda mais valorizada, mas sim a mais forte no mundo.
E por que o dólar virou uma referência monetária?
Voltando um pouco no tempo, no início século XX, a Inglaterra liderava o mercado do mundo sendo a principal potência. Após a primeira guerra mundial, a Inglaterra perdeu mercado para os EUA, o qual passou a ter uma maior comercialização externa. Desde então o dólar começou a ganhar visibilidade. Anos depois, estourou a Segunda Guerra mundial, na qual os EUA se consolidaram como potência e passaram a liderar o comércio global, vendendo materiais bélicos e outros produtos necessários para aquela situação. Assim, o dólar passou a ser referência monetária mundial, fato que segue até hoje.
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