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DESAFIOS NO MERCADO FINANCEIRO



Bom dia, boa tarde, boa noite e um salve pra quem é da madrugada! Me peguei nesses últimos dias, repensando muito sobre a jornada no mercado financeiro. Diariamente somos bombardeados sobre inúmeras informações, “Hoje o dólar subiu, IBOVESPA caiu” ou o contrário, há também a possibilidade da dupla afirmativa ou dupla negativa... Além disso, ainda temos a distribuição de dividendos por parte das empresas, e aí você escuta ou lê do seu influencer favorito previsões otimistas, nem tão otimistas, ou até mesmo pessimistas. Mas, e nós, pessoas comuns com pouco mais de 100 reais ou menos sobrando no mês, onde nos encaixamos nessa imensidão de informação ?


Como boa parte de vocês, caros leitores, o capital disponível que me sobra ao fim do mês não é farto – ô vida de universitário – e sempre ficamos no dilema: Usar esse dinheiro pra nos divertimos e desestressar da rotina ou acreditar no longo prazo (que parece nunca chegar) e investir, seja em conhecimento ou aplicações de fato. Complexo né? Pra mim, é bastante! E isso causa um descontentamento com uma sensação de estagnação que muitas vezes pode parecer sufocante. Por isso, nesse texto trarei um pouco do que me aflige e como tento contornar estes fatos...


OBS: Tudo aqui é reflexivo e não um passo-a-passo do que deve ser feito. É apenas o dia a dia de um jovem em seus quase 23 anos e mais próximo do mercado de trabalho do que do início da faculdade.


Reflexão n.º 1 (Me limitarei a 3 pra não parecer um monólogo irritante e eterno)

Enfim, fim de semana!!!! E vem a fatídica decisão de sair ou ficar em casa. Sair é ótimo, seu cérebro desliga da rotina e liga na diversão, conversa com pessoas novas, vai a lugares diferentes, a vida como ela é... Porém, sair significa gastar dinheiro e gastar dinheiro significa atrasar, possivelmente, metas para seu futuro. Dentre essas, pode ser aquele curso que vai ser seu diferencial, aquela viagem que você tanto quer fazer, a moto que eventualmente você compraria ou até mesmo o celular novo.

Ao escolhermos sair, geralmente, temos como uma primeira resposta usar o cartão de crédito, “Jogo isso pro próximo mês e o meu eu do futuro que lide com as consequências” (Reflexão n° 3). Se você não saiu, sua companhia muito provavelmente é a Netflix…


Reflexão n° 2:

Ah, Netflix, invenção maravilhosa... Imagina ter um catálogo gigantesco de filmes e séries pra assistir e passar 40 minutos vasculhando tudo, pra no final não achar nada interessante (sim, eu sei que você faz isso, porque eu também faço). E aí, qual a solução? Vamos para outro streaming, claro! Se dermos sorte, conseguiremos enfim achar algo para ver. Porém, pode ser que o processo se repita e você caia em outro, e outro, e outro... Assim, declaro o meu primeiro e talvez maior vilão, assinaturas mensais de serviços que muitas vezes nem uso. Já parou pra calcular o quanto de dinheiro vai por ano em coisas que você paga pra ter e não necessariamente usar? Talvez a sexta-feira não seja a vilã da história..., mas pera aí, pra assinar esses serviços é preciso de um cartão de crédito... Chegamos então ao próximo ponto.


Reflexão n° 3:

Cartões pra que te quero? Pra muita coisa, talvez mais do que gostaria, é incrível ter um limite alto, 5, 6, 7 talvez até mais vezes do que a sua renda por mês, porém no dia da fatura, isso é quase um parto e você se pergunta: “Onde eu tava com a cabeça pra gastar tudo isso?”. É, talvez em lugar nenhum, ou na tentativa de fazer o hoje mais interessante, quebrando o ciclo vicioso de rotina monótona e pouco desafiadora. Então, você começa de novo, lá no início, esse mês já não tenho mais dinheiro... sair ou Netflix, o meu eu do futuro que lide com isso depois…

As reflexões acima talvez traduzam o seu cotidiano, ou talvez não, mas uma coisa para se encontrar no mercado é certa, seja da vida ou do financeiro, o primeiro passo é ter foco. O mundo cada vez mais nos empurra uma infinidade de informações e sem foco, o piloto automático assume e geralmente não nos leva pra frente, só alimenta o ciclo de estagnação...


Reflexivo demais? Talvez, porém, sinto ser necessário falar um pouco do cotidiano, deixar de lado a idealização de que sempre tudo vai dar certo e que é só fazer uma divisão de renda “50/30/20” que por mágica as coisas mudam... Nem sempre…, o dia a dia está cheio de tomadas de decisão que te transformaram naquilo que você é, e será daqui pra frente.


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