A alavancagem, como mencionada no texto um, pode ser descrita como um crédito especial oferecido pelas corretoras, que será utilizado quando um investidor acredita que uma operação tem um grande potencial, mas ele não possui dinheiro suficiente para fazer a aplicação. Vale ressaltar que cada ativo terá um multiplicador, que leva em conta a volatilidade e a sua liquidez. Exemplificando, caso você tenha R$ 20 mil para investir, e que o limite de alavancagem da sua corretora é de até cinco vezes esse valor, então poderá aplicar R$100 mil na bolsa. Dando sequência a esse raciocínio, vamos supor que seus ativos tiveram lucro de 1%, então você recebe R$ 1 mil, e não R$ 200 caso não operasse alavancado. Em caso de perdas, se seus ativos tiverem prejuízo, terá que pagar a diferença do valor total.
Na maioria das vezes a alavancagem é utilizada em operações do tipo “Day Trade”, que são rápidas, não precisando pagar pelo valor total da compra (nem pelo valor que está vendendo). Logo, ao investir alavancado você receberá ou pagará pelo valor da oscilação do ativo, recebendo R$ 1 mil e não R$ 101 mil como no caso do exemplo acima.
A alavancagem também é utilizada no mercado futuro, no qual ao invés de comprar ações, o investidor compra contratos, que podem ser commodities, índices, dólar etc. Para esse tipo de investimento, o limite de alavancagem pode ser maior do que para as ações. Além do mercado futuro, também é utilizado essa técnica em venda a descoberto, ou “short selling”, em que o investidor ganha por meio da queda de ativos. Assim, é realizada a venda da ação sem mesmo tê-la, isso ocorre quando a compra do ativo é feita no momento em que ele está mais barato. Porém, esse ato deve ocorrer no mesmo dia, se não será necessário alugar a ação.
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Fontes:
https://bit.ly/2TmOBQC
https://bit.ly/3y4bVRM
https://bit.ly/3yfNtND
https://bit.ly/3h9wrem
https://bit.ly/3jv5jbh
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