As bolsas de valores agem com intermédio entre as empresas e os investidores. As empresas ofertam suas ações na Bolsa e os investidores, através das Corretoras de Valores, conseguem acesso a elas de forma direta (mercado primário) ou de outros investidores (mercado secundário).
Essas bolsas são mercados organizados que provém ambientes para a negociação e formação de preços de títulos e valores mobiliários. Além desta função primária de estabelecer o local para as transações de compra e venda, as bolsas costumam oferecer aos seus usuários a infraestrutura necessária para que as transações se efetivem.
As bolsas, surgiram como entidades civis sem fins lucrativos e, a partir da década de 90, se iniciou um processo chamado desmutualização. Nesse processo os títulos patrimoniais se convertem em ações e as corretoras tornam-se acionistas, transformando-as em companhias de capital aberto.
Definições: Bovespa: Antiga Bolsa de Valores de São Paulo
BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros)
Ibovespa: É o índice Bovespa, um indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3.
B3: Bolsa Oficial do Brasil, fusão da Bovespa, BM&F e CETIP
No Brasil, temos a B3 como bolsa oficial, entretanto, não necessariamente só existe uma bolsa por país. Já existiram diversas bolsas no Brasil, sendo a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros, voltada ao mercado de commodities) as maiores, até que, após a IPO (Oferta Pública Inicial), as duas entidades são integradas através da incorporação de suas ações, tornando-se a BM&FBovespa S.A., em 2008. Em 2017 a CETIP (responsável pelos títulos privados de renda fixa e derivativos) a BMF&Bovespa anunciaram a fusão das duas empresas, surgindo a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão).
Referências:
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